José Geraldo Mendonça*
É muito importante e gratificante ver atitude como aquela tomada pelo vereador Athos Mameluque em defesa do Interlagos. Não se pode aceitar que uma obra realizada por um prefeito seja por tanto tempo abandonada pelos seus sucessores.
Aquele lago hoje existente ali faz parte de um projeto ainda maior do nosso saudoso Antônio Lafetá Rebelo. O projeto previa a construção ali de três lagos. Esses lagos seriam alimentado pela tutora do Rio dos Porcos que o prefeito Toninho Rebelo havia recebido da EFCB, quando a empresa construiu poços tubulares em seu pátio para suprir a demanda de água em seus serviços.
Como a Copasa não havia construído ainda o sistema de água do Juramento, o prefeito emprestou a tutora para a Copasa.
O mandado de Toninho acabou sem que a Copasa terminasse a construção do sistema. Com isso a obra ficou incompleta.
É uma lastima ver aquilo ali abandonado a tanto tempo, desde então.
O prefeito de uma cidade é na realidade um servidor público como todos aqueles que trabalham na prefeitura, só que ele teve o privilégio de ter sido escolhido pelo povo que o elegeu para comanda a administração da nossa cidade e como tal ele tem a obrigação de cuidar bem de tudo que é de interesse da cidade e da população.
Não é concebível que um prefeito abandone as obras de seus antecessores, só porque não foi ele que fez aquela obra. As obras feitas por um prefeito passam a ser e a fazer parte integrante da cidade. Como administrador da cidade ele tem obrigação de cuidar de toda a cidade e de todo o município e zona rural. Como tal não pode ser aceitável aquilo que foi feito com o Parque Sapucaia, o Mocão e muitos outros que foram abandonados pelos nossos últimos prefeitos. O Dr. Luis Tadeu leite poderá abandonar essa regra perversa de nossos prefeitos e concluir totalmente o complexo de Interlagos; construindo inclusive os outros dois lagos que fazem parte daquele projeto, ainda que seja reformulado para atender as necessidades atuais que já são outras.
Construir ali um complexo turísticos que será importantíssimo para uma cidade importante por ser “Pólo”, como é a nossa.
Entretanto poderá adicionar aquele projeto que tenho certeza será fabuloso uma piscicultura social. Para isso construir rede de esgoto coletando o esgoto total daquela região e levando-o para a estação de tratamento, deixando os lagos limpos, isentos de todo tipo de esgoto. Bombardear as águas daquele lago que já existe com toneladas de pedras de cal virgem, para limpa-lo do esgoto que recebeu durante todos esses anos desde sua construção, que foi feito pelo Toninho naquela lagoa dos patos que ficou dentro do parque ele construiu para purificar completamente aquelas águas. Ou então usar uns processos mais modernos, desde que as águas dali fiquem completamente limpas. Colocar naquelas águas milhares de alevinos de Tilapias, e outros. Montar um projeto de alimentação daqueles peixes, com rações apropriadas, que deverá ser fornecida por uma empresa local, a exemplo do que ocorre com o projeto de psicultura social de BH que funciona na região de Barreiro-Ibirité.
Mas fazer tudo direito. Colocar alevinos, alimenta-los para que no período adequado, se faça a pescaria e os peixes sejam distribuídos aos pobres gratuitamente.
Mas que seja um sistema de psicultura social sem miséria, de sorte a não impedir nem proibir que pessoas possam pescar de anzol nos lagos, nos finais de semana e mesmo nos finais de tarde levando um alimento saudável e rico em proteínas para suas famílias.
O que significa dar ao projeto de psicultura social o verdadeiro sentido de social.
O importante também é não esquecer de dotar aquele local de todo o aparato arquitetônico para dar-lhe o status de complexo turístico.
Eu tive oportunidade de vez o projeto na administração de Toninho, é lindíssimo. Os arquivos da prefeitura deverá ter o projeto.
Reformula-lo se for o caso porque tudo ali mudou muito desde então já está quase todo ocupado com milhares de construções de casas. Mas deveria ser concluído aquele projeto totalmente, até mesmo em respeito a memória do nosso saudoso Antonio Lafetá Rebelo, que amava muito essa nossa terra das famílias.
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* josegmendonca@gmail.com
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